domingo, 26 de abril de 2009

Carta ao CUCA/ Rumo ao Penta-Tri


Caro CUCA;
Sempre fui admirador de seu trabalho.
Sem dúvida alguma, você hoje está entre os 5 melhores treinadores brasileiros.
Acho incríveis sua capacidade de fazer a "leitura" do jogo, sua criatividade em montar esquemas táticos eficientes e bonitos de se ver.
Quando a maior parte da Nação Rubro-Negra queria a sua cabeça, eu estava humildemente defendendo seu trabalho e manifestando minha confiança numa continuidade do seu comando. Veja postagens anteriores deste blog.
Afinal de contas, não era justo culpar você pelo caos do nosso querido CRF, resultado de dirigentes sem real compromisso com o Mengão.
Por tudo isso, fico muito à vontade para criticar agora. Quisera eu que você realmente lesse estas palavras de quem lhe quer muito bem.

Você não foi bem hoje, CUCA. Tomou decisões importantes de forma equivocada.
Com todo o respeito, Welinton não pode começar jogando uma partida pelo Flamengo, muito menos uma decisão de título. Você tem a opção do Toró, por que não a considerou? Jogador mais experiente, disciplinado taticamente, conta com o apoio da torcida.
O Léo Moura não poder sair, CUCA... Ele é um jogador diferenciado, decide o jogo em uma única jogada. E, convenhamos, você colocou o Everton Silva... Mudou o jogo em que?

Meu caro, você está há apenas uma semana de sua primeira grande conquista como treinador.
Em poucos dias, com certeza você estará na história do CRF e sentirá a maior emoção de sua vida. A emoção de cantar o Hino do Flamengo junto com a maior torcida do mundo após uma grande vitória.

Mas para isso, meu caro, tenha calma. Cabeça no lugar, serenidade. E coragem!
Tome as decisões corretas. Aposte em nossos grandes jogadores. Na hora de decidir, eles resolverão: Juan, Léo Moura, Ibson, Kleberson, Angelim, Fábio Luciano, Bruno. Pode contar com eles. Vão honrar o manto sagrado.

Não deixe o Welinton nem no banco de reservas. Barre o Zé Roberto e inicie o jogo com Eric Flores. Se o garoto sentir o jogo, você tem as opções do Everton ou Josiel.
Ah, para concluir: se no 2o. tempo a situação estiver nebulosa, coloca o Obina...

Assim, tenho certeza que poderei bater no peito e dizer com muito orgulho que tinha razão em acreditar no seu talento de treinador. Te vejo no Penta-Tri.

Um grande abraço do seu amigo, e SRN. Luís Eduardo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

'Abre o clube. Vende o Flamengo'


Prezada Nação Rubro-Negra;
Eu sei que Domingo é dia de decisão e a confiança em uma grande vitória é absoluta. Mas vamos prestar muita atenção porque o assunto é extremamente importante para o futuro do Flamengo. Para quem não leu, copio abaixo a entrevista antológica que o Leonardo concedeu ontem ( 16.04.2009 ) ao jornal O GLOBO.
Não tenham dúvidas de que a única salvação para o CRF passa por uma gestão profissional, pela ruptura radical com o modelo viciado de gestão hoje existente e a saída dos dirigentes amadores atuais, mais preocupados com seus interesses pessoais.
Não me causa a surpresa a repercussão desta entrevista e a reação de raiva daqueles que insistem em viver às custas da nossa maior paixão.
Nada do Flamengo, tudo pelo Flamengo.
SRN, Luís Eduardo.

'Abre o clube. Vende o Flamengo'
Dirigente do Milan diz que Fla tem de virar clube-empresa para se salvar
Fabio Juppa - O Globo

Leonardo estava ao volante, na Itália, quando atendeu a ligação. Para falar do Flamengo, pediu um minuto para estacionar no acostamento, tirar o paletó e afrouxar a gravata. O assunto lhe causa um nó na garganta. Apesar da distância que o separa do dia a dia do clube carioca, diz que se sente "muito dentro". Às vésperas da decisão da Taça Rio, e quem sabe da disputa de mais um tricampeonato, o ex-jogador rubro-negro chegou ao Brasil, a conversa continuou e suas palavras foram ásperas, apesar do momento. A hora, segundo ele, pede discernimento, pois uma nova conquista não pode evitar a ruptura com um modelo de administração falido e que, se não ameaça a existência do Flamengo, tornou-o inviável como investimento. A solução de Leonardo é radical, como ele mesmo apregoa: "Abre o clube. Vende o Flamengo".

O Flamengo vive um ano turbulento, mas está prestes a decidir mais um título. Uma conquista não encobriria a gravidade da situação?

LEONARDO: A vitória está no DNA do Flamengo, que nasceu para produzir glórias. Estamos torcendo, mas é importante lembrar que a forma como é administrado está completamente falida. Para dar sustentabilidade ao clube no futuro, é preciso haver mudanças.

A situação é irreversível?

LEONARDO: É um sistema que não tem mais como sobreviver, pois hoje não há como injetar o que o Flamengo mais precisa, que é dinheiro. Tem uma dívida pública, privada, não tem crédito e não tem liderança. Todas as lideranças que passaram pelo clube foram esgotadas, e nascer uma nova só acabando com a atual. Essa estrutura foi vencedora, não dá só para marretar, mas não tem mais como viver. Ela ganhou, emocionou, produziu dinheiro, mas hoje não consegue mais, e não vai conseguir. A gente fala que o Flamengo é a marca, e ela produz o quê? Dívida, insucesso esportivo e confusão. Tem que ser humilde, né?

Como se daria a mudança?

LEONARDO: Há dois caminhos: o primeiro é o Estado intervir, como aconteceu na Inglaterra, na Espanha, em Portugal, ainda que o Brasil não tenha política para isso. Diante de associações falidas, o governo disse: ou vocês se transformam em alguma coisa, ou vão acabar, porque os sócios terão que arcar com o peso. A segunda é a minha proposta: abre o clube, vende o Flamengo. O que é o Flamengo? Uma grande marca, esportivamente a maior do Brasil, um direito federativo de disputar um campeonato, e o seu patrimônio, que é a paixão de 38 milhões de pessoas. O resto não pode nem ser considerado, pois, como capital, é irrisório.

Mas é possível vender?

LEONARDO: Tudo é possível. Pode chamar de venda, cessão de direitos de imagem, cessão de direitos federativos, tem várias maneiras. A verdade é que vai ter uma gestão independente, pela qual alguém pode botar dinheiro, fazer contas, perder ou ganhar e ir adiante, mas vai ter sempre seu maior patrimônio, a torcida.

Mas você fala exclusivamente do futebol?

LEONARDO: Essa é uma questão cultural. O que tem de existir é uma estrutura sustentável. O futebol é quem gera receita. A marca vai ser cedida a uma empresa que vai administrá-la como time de futebol. Hoje, tudo que se consegue no Flamengo é na base da amizade. É o cara que é amigo da Nike, da Petrobras, me dá uma força aqui, me adianta ali, a CBF dá uma ajudinha e a coisa vai andando. Assim fica difícil sanear um clube com a dívida que tem. Profissionalizar não significa contratar gente. É construir uma estrutura que se enquadre no mercado. Hoje, o Flamengo está fora do mercado.

A reação do torcedor não pode ser negativa?

LEONARDO: O torcedor, num primeiro momento, vai se perguntar: vão vender a minha paixão? Mas, hoje, o Flamengo está na mão de quem? Está na mão de uma estrutura viciada, de gente que vive daquilo, do empresário que ganha com venda de jogador. A Parmalat foi dona do Palmeiras por dez anos, só não tinha um estatuto que dizia isso, era combinado. A Unimed é praticamente dona do Fluminense, compra e vende jogador, faz tudo, e o Fluminense ganha percentual. É inversão de valores.

Como seria o processo?

LEONARDO: O Flamengo já pensou nisso, mas sempre mantendo sua associação de membros como majoritária da empresa. Estou falando de uma coisa radical, em que você elimina o que está acontecendo. Os dirigentes, que fizeram a história do clube para o bem e para o mal, e estão lá se perpetuando há 30 anos, seriam os vendedores. O clube está nas mãos deles, podem pilotar a transformação.

Você se vê participando desse processo?

LEONARDO: Todos eles (os dirigentes) me ligam para voltar e ser presidente, ou fazem outras pessoas ligarem. Eu nunca vou ser presidente dessa estrutura, do Clube de Regatas do Flamengo, associação sem fins lucrativos. Agora, se puser à venda, eu vou tentar juntar as peças. Pode ser que eu não consiga, mas vou tentar. E se eu não conseguir, alguém consegue. Dizem que o Flamengo é uma nação, mas, administrativamente, não é de ninguém. Como a instituição é frágil, jogador já chega de passagem. Nego (sic) faz o que quer. No clube, não tem quem seja capaz de comandar um novo modelo. Então, chegou a hora: pede o boné e sai.

domingo, 12 de abril de 2009

Quem tremeu hoje? Isso aqui é Flamengo...

Prezada Nação;
Finalmente uma grande atuação rubro-negra em 2009, e justamente na hora absolutamente necessária. Estou voltando do Maraca e ainda sob impacto de forte emoção, portanto vou deixar aqui alguns comentários sobre a antológica vitória sobre os flores:
- fico à vontade para parabenizar o CUCA pelo incrível nó tático aplicado no Parreira. ( aliás, só para lembrar: Parreira, teu time é de terceira... ha ha )
Galera, vamos reconhecer o talento do CUCA porque eu tenho dado apoio a ele mesmo nos momentos mais críticos. Inclusive, o time tá na raça querendo dar um título para ele, cá para nós o cara tá merecendo. Hoje ele armou o time bem demais!
- Fica, capitão! O time está jogando também para o Fábio Luciano, uma das maiores lideranças que já vi vestir a camisa do CRF... Fabão, dá para jogar o Brasileirão tranquilo, ouve a voz dessa Nação que te adora. A foto de hoje é uma sincera homenagem a este cara que sempre honrou o manto com muito amor;
- Valeu nosso goleiro Diego, entrou no fogo, mostrou que tem sangue rubro-negro e segurou a onda legal, parabéns também porque o reconhecimento da galera durante e após o jogo foi muito merecido;
- Valeu Angelim, você é um exemplo de seriedade, dignidade, a tua bola é impressionante! Senso de cobertura, marcação implacável, lealdade, você é o cara aqui no CRF...
- O forte do Mengão hoje foi a saída de bola com muita qualidade: Kleberson, Ibson, Léo Moura, Juan- essa galera jogou fácil e botou os flores na roda geral;
- Perdemos gols demais, achei que o Josiel tava bem na movimentação e saiu cedo demais do jogo, o Zé Roberto não jogou bem.

Galera, vamos manter o foco legal, invadir o Maraca no Domingo que vem como aliás fizemos hoje.
O PENTA-TRI é questão de tempo, mais precisamente faltam três jogos contra os chororôs.

SRN, LUÍS EDUARDO.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Flamengo, Minha Vida- Confiança Total


Prezada Nação:
É realmente inacreditável o dinamismo deste esporte fantástico chamado futebol, mais especificamente é inexplicável a força desta paixão que se chama FLAMENGO.
Há poucos dias atrás, nosso CRF mergulhado em brigas de jogadores, bate-bocas de dirigentes, confusão política interminável e dentro de campo um futebol abaixo da crítica.
Pois bem, eis que entra no time um jovem talento chamado Eric Flores, o Josiel desencanta e começa a fazer gols, o estreante Emerson entra e esculacha a torcida minúscula / afeminada tricolor...
Tudo mudou, renasceu a mística rubro-negra e claramente temos uma equipe em evolução que vai buscar este Penta-Tri para a gente.


Parem para pensar, meus amigos! Até o valente goleiro Diego começou a agarrar até pensamento, e Domingo temos Léo Moura, Juan, Ibson, Fábio Luciano...
No eixo do mal, como sempre existem jogadores de baixo nível técnico frustrados por terem sido exilados da Gávea, como este medíocre e truculento Luiz Alberto.
A grande virada do CRF foi o anúncio de aposentadoria do guerreiro Fábio Luciano. Pode começar a chorar arco-íris, geral no Flamengo vai dar a vida para homenagear nosso capitão com o Penta-Tri.
Esqueçamos por um momento crise, salários atrasados e desmandos administrativos.
Domingo o Maraca é vermelho e preto e o chocolate de Páscoa para os terceiristas terá a chancela do CRF.
E você, vai formar comigo para atropelar o Florminense?

Vai para cima deles, Mengo... SRN, Luís Eduardo.